A arquitetura japonesa sofreu influências diretas do clima, da geografia e dos costumes. De modo geral, a arquitetura japonesa tradicional caracteriza-se por fundações especiais, cômodos arejados, telhado inclinado e piso interno coberto por tatami. O material mais utilizado é a madeira, que antigamente era encontrada nas florestas densas que cobriam boa parte do arquipélago. A terra e o papel são outros dois elementos típicos da arquitetura japonesa.
Fatores como o verão longo, quente e úmido, características do clima japonês, influenciaram o estilo arquitetônico que procura se utilizar da cooperação da Natureza para enfrentar o calor. A construção das residências japonesas é projetada de forma a refrescar os cômodos da casa.
A arquitetura japonesa tem traços claros que demonstram a influência de uma estética predominantemente chinesa, mas que já incorpora elementos japoneses. Um exemplo é a suave curva de um telhado ou o contraste geral entre curvas e retas, encontrados em templos do século 7. Estima-se que o estilo mais antigo é o xintoísta, representado pelos seus templos. Geralmente construída num nível acima do solo, sustentada por pilares fincados no solo, a casa é feita de madeira aparente e telhados de sapê.
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Posteriormente, a arquitetura japonesa sofreu influência do Ocidente, principalmente européia, a partir do século 16, com o incremento do intercâmbio entre o Japão e os países europeus. Mais recentemente, na metade do século 20, a arquitetura norte-americana passou a ser a referência principal.
Atualmente, a arquitetura pós-moderna japonesa é considerada bastante ousada, tanto no design e resultados arrojados como na interpretação das novas funções da arquitetura. A paisagem urbana das cidades japonesas conjuga estilos e formas variados, até mesmo contraditórios, preservando, no entanto, uma grande força de dinamismo, reflexo da própria busca da cultura contemporânea japonesa de sua identidade, que interligue a cultura tradicional com as novas tendências mundiais.
Fonte: Fundação Japão
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