Conde Cain [mangá review]

O título do mangá em letras garrafais é “A Julieta Esquecida”. Logo nos lembramos de Shakespeare e nos perguntamos se não seria mais uma adaptação de sua mais famosa história. Ledo engano.

“A Julieta Esquecida” é o primeiro dos 24 volumes da história de Conde Cain. É composto por cinco capítulos organizados de maneira completamente atemporal, o que pode enganar os leitores mais desavisados.

Difícil dizer quem é Conde Cain. Ele não é muito ligado com a família, é especialista em venenos e carrega o estigma da morte consigo. Todas as mulheres que com ele se envolvem acabam morrendo. Qual será seu verdadeiro nome? Não sei.

O leitor precisa ficar atento para então ligar os pedaços da trama. No primeiro volume os coisas estão bastante esparças ainda, mas tudo leva a crer que os jovens Ren e Godfree são o Conde Cain, mesmo sendo apresentados com nomes diferentes.

A autora da história já é bastante conhecida no Brasil por causa do título Angel Sanctuary, ainda sendo publicado aqui. É famosa principalmente entre as meninas por seu estilo gótico, com atenção especial às roupas estilo Gothic Lolita. Além disso, seus desenhos são ricos em detalhes e as falas das personagens são geralmente longas, o que demanda atenção redobrada durante a leitura.


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