Se o dinheiro não era suficiente para pegar um trem e ir fotografar algum lugar mais distante, o jeito era sair com a câmera e explorar a vizinhança. Já devo ter mencionado, mas tenho certa paixão pelo cotidiano japonês, pela busca de detalhes em um país no qual nada parece estar fora do lugar, desde placas, passarinhos ou até mesmo as sujeiras acumuladas pelo tempo em locais distantes e de difícil acesso.
Fuchu-shi: um quase interior
Se você já deu uma olhada nas fotos das minhas primeiras andanças pela cidade de Fuchu, deve ter percebido que é um local calmo, tranquilo e, principalmente, com poucas pessoas andando pelas ruas – um belo contraste com locais como Shinjuku ou Akihabara, também fotografados e mostrados aqui no Tadaima. Eu particularmente gosto de morar em locais um pouco mais tranquilos e só visitar os amontoados de gente de vez em quando para respirar novos ares.
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As fotos que tirei transmitem exatamente essa tranquilidade do início de fevereiro de 2012, já na metade do inverno e um frio que não queria passar de jeito nenhum – mesmo com o sol brindando os dias que começavam a querer terminar um pouco mais tarde, entre 17h30 e 18h.
E é nessa cidade quase sem pessoas que deixo você para sonhar com um pedacinho do Japão estático através das fotos – uma cidade que, sem ninguém, tudo parece estar em seu mais devido lugar.
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