Bem, acho que é hora de falar sobre um assunto que certamente causará bastante bafafá: o fim dos matsuris. Antes de mais nada, claro que estou exagerando um pouco, afinal os festivais não acabarão de fato, mas apenas parte deles – ou eles nunca mais serão como costumavam ser. Isso porque, minha gente, as festas que haviam se tornado oficiais no calendário de muitos curitibanos podem estar com os dias contados.
Me responsabilizo inteiramente pelo que estou falando aqui, antes que alguém venha querer brigar comigo. Sou cara-de-pau mesmo, então não me importo. Se você leu e não gostou, paciência.
Não sei se todos sabem, mas boa parte dos matsuris são organizados pela Associação Beneficente Nipo-Brasileira de Curitiba, vulgarmente conhecida como Clube Nikkei. No início desse ano a presidência do clube mudou e eles decidiram fazer uma leve reforma nas coisas – e isso inclui os festivais. Vale lembrar que no ano passado não foi à toa que o Imin foi um fracasso e o Haru não aconteceu – é que as coisas não andavam bem já.Já o Seto Matsuri aconteceu com a colaboração do Nikkei, mas foi organizado efetivamente por outras pessoas, amigos do multiartista Claudio Seto, que desejam difundir a cultura japonesa e afins.
O negócio é que, em 2011, o nikkei decidiu assumir oficialmente apenas 2 eventos: o Imin e o Haru. Já o Hana e o Seto Matsuri ninguém sabe, ninguém viu. Por isso, não teremos um Hana Matsuri igual aos outros anos, um evento relativamente grande e que ia crescendo a cada ano. Aliás, lembram como foi o Hana do ano passado? Muito bom, não é mesmo?
Já adiantando, haverá um minúsculo Hana Matsuri na Praça do Japão que acontecerá dias 10 e 11 de abril – mas nos próximos dias trarei mais detalhes sobre o evento. E o Nikkei Clube não tem nada a ver com o festival, que está sendo promovido pelas entidades religiosas de Curitiba (relacionadas ao Japão, claro).
Eu já disse algumas vezes aqui e volto a repetir: precisamos de opções de eventos aqui em Curitiba porque a minha previsão é que os matsuris se acabem em pouco tempo.
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